Influenciar uma pessoa é dar-lhe a nossa própria alma.

O indivíduo deixa de pensar com os seus próprios pensamentos ou de arder com as suas próprias paixões. 
As suas virtudes não lhe são naturais. 
Os seus pecados, se é que existe tal coisa, são tomados de empréstimo. 
Torna-se o eco de uma música alheia, o ator de um papel que não foi escrito para ele. 
O objectivo da vida é o desenvolvimento próprio, a total percepção da própria natureza, é para isso que cada um de nós vem ao mundo. 
Hoje em dia as pessoas têm medo de si próprias. 
Esqueceram o maior de todos os deveres, o dever para consigo mesmos. 
É verdade que são caridosas. 
Alimentam os esfomeados e vestem os pobres. 
Mas as suas próprias almas morrem de fome e estão nuas. 
A coragem desapareceu da nossa raça e se calhar nunca a tivemos realmente. 
O temor à sociedade, que é a base da moral, e o temor a Deus, que é o segredo da religião, são as duas coisas que nos governam.

(Oscar Wilde em O Retrato de Dorian Gray)

“Estávamos sentados juntos e, de repente, vi um brilho em seus olhos, que nunca havia percebido antes. Meus lábios se aproximaram dela e nos beijamos. Impossível descrever exatamente o que senti naquele momento, mas parecia que a minha vida inteira estava resumida naquele maravilhoso momento de prazer."

Bons conselhos...

Tente atravessar a parede, talvez os seres menos inteligentes lhe digam como fazer isso!
Tome um drink com a morte, mas não faça perguntas demais, isso pode ser doloroso!
Ouça sua própria sinfonia, talvez agradeça e lembre-se quando fala o silêncio!
Sinta-se triste, mas crie um novo calendário, passado, presente e começo!
Construa a fonte da felicidade, mas não beba dessa água, apenas venda a idéia!
Quebre no meio a metáfora, bata no liquidificador e só sirva quando estiver bem gelado!
Torne-se rei por um dia, antes mesmo que seu mandato cheque ao fim!
E se chegar ao fim apague a luz, com plena consciência que sua conta virá!

Eu estava sentado numa mesa com um par de dados sobre ela, olhando a chuva pela janela, era uma tarde escura, melancólica até. Canso de olhar pela janela então jogo os dados vejo o resultado, olho o quadro na parede que também mostra uma paisagem sem vida. Então novamente me canso do que vejo e volto a olhar a chuva pela janela... E logo a após jogar os dados novamente, olhar o mesmo quadro na parede, e repetindo sempre. Parece que olho sempre para as mesmas coisas esperando que elas estejam diferentes, penso que talvez perdi alguns minutos assim, mas posso perceber pelo tamanho da barba e cabelo que estou sentado aqui há muitos anos, sempre olhando as mesmas coisas, jogando os mesmos dados e esperando um resultado diferente. Chego até a perceber na verdade todo aquele quarto que estou na verdade está dentro de um dos dados sobre a mesa e estou preso dentro de minha própria mente e costumes sempre esperando um resultado diferente nas mesmas ações.

O tempo não para...

...e a gente ainda quer correr...

Esta na hora de consumir o nós...

Habitualmente nomeado sem graça de ter que ir à sua Aborrecendo ter que voltar para a minha Porque simplesmente necessitamos Competência criativa banal Poderíamos inovar e ter a nossa escova Uma na sua e uma na minha Quer dizer, uma na nossa e outra também As decisões em comum Exigiriam mais conivência Eu daria o remédio da manhã E você viria pra dar o da tarde Porque a Preta está doente Ela sim sabe que é nossa Verdade seja dita De todo mundo Aí mudaria tudo Teríamos que nos consultar O que nós queremos fazer hoje E complicaria também Você continuamente no futuro Para que a gente tenha Eu sucessivamente no presente Para que a gente use Para tamanha proporção Estou carecendo de vem Necessitando de acabou Ambicionando aqui Sonhando agora Pedindo sim Orando pelo não Colidindo leve Acariciando forte Degustando amargo Expelindo beijo Gritando baixinho Controlando desejos Reverenciando o errado Escondendo o percebido Dilacerando o contrato E vivendo o proibido.