sábado, 9 de abril de 2011

Poema sem metáforas



Um corpo inerte na calçada, vítima de bala perdida, ao redor da morte pessoas desesperançadas esperam um novo milagre que lhes tragam algo novo ... e o poeta em sociedade preocupa-se com o poema alheio... a violência violenta, as estruturas humanas que habitam dentro de cada um de nós como se vivêssemos num vietnã metropolitano em pleno século XXI ... e o poeta em sua toca sonha com o seu próprio umbigo... pessoas dormem nas ruas sem metas e sem destinos, suas camas são papelões espalhados em desalinho como animais quaisquer num zoológico concreto ... e o poeta afinal só quer ver sua foto num jornal!

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